Tropa de Elite 2 | Mais completo, complexo e maduro

Tropa de Elite 2”, como o numero ao lado do título diz, é uma continuação, não uma cópia ou uma repetição, mas sim o amadurecimento de uma idéia, de um personagem e, muito mais ainda, de uma situação. Por isso mesmo, se essa sequencia não é melhor que o primeiro, é inegavelmente, uma obra muito mais completa, complexa e madura.

Isso tudo, não só por fazer questão de se desprender de qualquer amarra ou fórmula (ainda que a estrutura seja bem semelhante, principalmente com um começo que vai ser revisitada tempos depois), mas principalmente por fazer o espectador colocar à prova tudo aquilo com que já estava acostumado. O que resulta em um fôlego enorme.

Na trama, depois de uma rebelião em Bangu I, o agora Tenente Coronel Nascimento se vê em uma encruzilhada, perdendo seu poder, seus amigos e sua família. O que ele não contava é que a opinião pública ficasse o seu favor, obrigando o governo, em uma manobra política, exonerá-lo do BOPE e colocá-lo em um cargo de inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

De terno e gravata, Nascimento acaba descobrindo que, mesmo transformando o batalhão especial em uma máquina de guerra com capacidade de quase erradicar o tráfico no Rio de Janeiro, o inimigo, desde o começo, é outro (como o subtítulo diz). É aquele agente carcerário que faz vista grossa para a entrada de armas no começo do filme, as milícias que tomam o lugar do tráfico nos morros e, mais perigosos que todos, os políticos que só ficam por trás correndo em sua esteiras ou atendendo seus telefones em suas saunas. Tomando champagne na favela à procura de votos e pouco se lixando com uma ou duas vidas desperdiçadas, contanto que as urnas apontem para eles.

O mais importante disso tudo é, não só a coragem narrativa de José Padilha ao sacudir todas certezas do primeiro, mas sua inquietação. Sua vontade de encarar o problema de frente. Isso vem  graças a um competentíssimo trabalho dele com Bráulio Montovani em um roteiro tremendamente bem costurado, que cola perfeitamente todos conflitos em uma linha narrativa, linear é verdade (bem mais que o primeiro), mas com um objetivo claro de contar uma história e, por que não, discutir um assunto mais que pertinente: Até que ponto tudo que foi celebrado no primeiro funciona realmente?

Não tirando o rabo fora, mas apenas olhando com um maior cuidado para tudo isso, já que, entre trancos e barrancos, é tudo que Mathias aprendeu com Nascimento no primeiro filme que movimenta a trama. Se “bandido bom é bandido morto”, em que momento isso pode colocar toda uma carreira em risco? Ao mesmo tempo em que buscar toda a verdade custe o que custar pode acabar com um pouco mais que uma carreira. Longe das ruas Montovani e Padilha fazem Nascimento aprender, do pior jeito, que às vezes a maior arma de todas são as próprias palavras, é a verdade dita e sua busca, ainda que no final talvez nem ela seja suficiente.

Sem tomar esse ou aquele lado, Padilha se permite ser fascista, violento e agressivo, deixa seu BOPE usar o saco plástico, mas faz com que, no fim das contas, a vítima aqui seja o vilão de ontem. Isso talvez se dê exatamente com o único intuito de criar um inimigo pior para Nascimento, mas em linhas gerais é muito mais uma evolução natural de toda situação, já que esses novos inimigos já estavam lá no primeiro filme, só não tão claramente assim.

Nas próprias palavras da narração de Nascimento ao assumir o cargo, agora ele “finalmente iria fuder o sistema”, e muito mais que no primeiro é isso que Padilha quer. Com sua câmera movimentada, encarando seus personagens sem medo de penetrar em suas almas e cutucando as feriadas de uma sociedade falida, ele consegue colocar a prova, justamente, a ironia do que é melhor: um bando de traficantes dominando os morros, ou as milícias, formadas por policiais corruptos.

E ainda que isso pudesse fazer Tropa de Elite 2 se perder diante de seu público, que provavelmente não vai ao cinema a procura de conversa, para esses, Padilha sabe fazer cria um ritmo frenético, onde as coisas não param de acontecer e empurram o filme para seu clímax. Uma resolução que trata do âmbito geral com uma certa ironia que renova o filme, já que mesmo apontando para os “liberais de esquerda” como única parcela da sociedade preocupada com tudo que está acontecendo, ainda obriga Nascimento a, em certo momento, ver no deputado Fraga (Irandhir Santos) sua única esperança (ainda que, ceticamente, aponte em sua narração esse esforço todo como um caminho mais curta para Brasília).

Esse ceticismo fica mais claro ainda quando tudo é jogado no ventilador por esses mesmos liberais, deixando toda bucha estourar no colo do protagonista, mas não sem antes colocar sua família em perigo. Em outras palavras, violento e fascista, sentando o dedo em tudo quanto é bandido, é só o tal “liberal de esquerda eleito por um bando de maconheiros” se meter em tudo que sua ex-mulher e filho ficam com o pior. Um conflito que não permite que o filme derrape em um ou outra pretensão, mas sim conseguindo manter a ideia inicial que moveu o personagem até aquele ponto. E quando o assunto são os personagens, tudo só melhora.

Enquanto Wagner Moura continua sendo a melhor coisa do filme, com seu jeito marrento, Milhen Cortaz, o ex “zero-dois”, volta a dar as caras em um personagem delicioso, que carrega com ele a meia dúzia de jargões que podem sobreviver ao fim do filme, e que, por muito pouco se torna, fora Nascimento e Mathias, o único personagem digno de torcida, ainda que isso passe rápido e logo o cinema inteiro torça para que ele tome uns sopapos do ex-capitão do BOPE.

Mas no frisson de toda situação, das sequencias de ação, do roteiro impecável, dos personagens marcantes e da sensacional narração de Nascimento, o que talvez Padilha e seu Tropa de Elite 2 queiram mais mostrar é que aqueles “maconheiros” do primeiro filme, enriquecendo o tráfico precisaram ser deixados para trás, já que o tráfico ficou pequeno perto de toda corrupção que assola o Brasil. Que, no final das contas, seus novos “maconheiros” são os eleitores, dando a oportunidade e o poder para uma corja sem escrúpulos que, mesmo colocada no mesmo chão sobre a bota de Nascimento, (como um bandidinho qualquer) são capazes de presidir Conselhos de Ética de Deputados.

Uma mensagem que a maioria do cinema é pode até ignorar por comodidade, ou até por não querer perceber que o culpado de tudo isso está ali sentado no escuro e acabou de eleger quinhentos e treze Deputados Federais (sem contar estaduais), que, infelizmente, não devem se diferenciar tanto assim desses que o, eterno Capitão, Nascimento lutou com unhas e dentes.


Tropa de Elite 2 (Bra, 2010), escrito por José Padilha e Bráulio Montovani, dirigido por José Padilha, com Wagner Moura, Irandhir Santos, André Ramiro, Pedro Van Held, Milhem Cortaz, Seu Jorge, André Mattos e Sandro Rocha


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29 Comentários. Deixe novo

  • […] Nascimento, não só protagonista como também narrador (e um famoso narrador, diga-se) dos dois Tropa de Elite. Que ele tinha uma visão distorcida sobre violência urbana, estava óbvio até pela escolha da […]

  • […] dúvidas, um dos cineastas brasileiros mais influentes das últimas décadas. Com Tropa de Elite e Tropa de Elite 2, o diretor escancarou os problemas da força policial repressiva – por mais que isso não […]

  • #Tropa de Elite, Uma Verdadeira descascada na realidade do nosso País, onde um sistema fajudo forja todo tempo as suas “boas Ações “,q vem por traz um derramamento de desonestidade, q isso n fique pr nós n só cm um filme de Ação, q nos ajude a refletir a enchergar a nos preocupar o pq da violência q a kd dia estar aumentando em nosso País, nosso Estado e em nosso Município. “Existe uma cosequência”

  • Vinicius Carlos Vieira
    17/12/2011 16:33

    o que são “Os Filmes de Verdade”?

  • melina steibrenner da silva barros
    17/12/2011 15:23

    GENTE EU NAO ENCONTRO AONDE QUE TEM OS FILMES DE VERDADE?

  • No filme os politicos usam a mídia a seus favores, é a mesma coisa que acontece aqui em SP, a Veja, Rede Globo, Folha de SP, Estadão e mais alguns favorecem os Tucanos, em troca os tucanos dão dinheiro para essas redes e revistas com compras sem licitações.

  • Muito bom esse filme, quer dizer ótimo!
    Excelente atuação, roteiro, trama…

  • Jane Matos
    06/08/2011 17:55

    Filmaço! Bom do começo ao fim. E o roteiro me levou a reflexão: O Brasil realmente está mergulhado em corrupção e a ignorância da população é tamanha e colabora para que a cada dia mais e mais corruptos assumam o poder de nossas vidas e aqui na vida real não temos o “Capitão Nascimento” pra lutar por nós contra o sistema.

  • ESSE FILME NOS MOSTRA A REALIDADE DE HOJE, AS ULTIMAS FRASES DO NASCIMENTO FOI “QUEM VC ACHA QUE SUSTENTA TUDO ISSO??? ÉÉ…E CUSTA CARO..MUITO CARO..O SISTEMA É MUITO MAIOR QUE TODOS PENSAM.NÃO É A TOA QUE OS POLICIAS, MILICIANOS E TRAFICANTES MATAM TANTA GENTE NESSA FAVELA, N É A TOA QUE EXISTE FAVELA, N É TANTO QUE ACONTECE TANTO ESCÂNDALO EM BRASÍLIA, ENTRA GOVERNO, SAI GOVERNO E A CORRUPÇÃO CONTINUA, E PRA MUDAR AS COISAS AINDA VAI LEVAR MUITO TEMPO ! ”

    GENTE, PRESTA ATENÇÃO, O GOVERNO COBRA CONTA DA GENTE TODO MÊS, HÁ MILICIAS QUE EXPLORAM LUGARES COMO AS FAVELAS, PARA CONSEGUIR UM LUCRO EM CIMA DO POVO, OS IMPOSTOS HOJE EM DIA ESTÃO MAIORES, VAMOS ADERIR ESSA MANISFESTAÇÃO, “PREÇO JUSTO DO FELIPE NETO “””QUE ESTÁ FALANDO UM POUCO DO QUE NÓS CONSUMIDORES, HABITANTES DESSA TERRA, O BRASIL ESTÁ PASSANDO ->http://www.precojustoja.com.br/

  • no meu ponto de vista o filme é ótimoo e o WAGNER MOURAA É UM EXCELENTE ator isso que deixa o filme melhorr bjs até

  • ei, luciene assunçao… se nao tem o q dizer é melhor ficar quietinha no seu canto……….., pois se o filme nao foi bom, entao faça outro melhor, entendeu?…….. Parabens Wagner Moura, vc sempre deixando cada vez mais visivel, o quanto vc é um otimo ator…….. no primeiro filme vc ja estava lindo, e agora neste segundo filme tropa de elite esta mais lindo.Parabens tambem a todos os seus companheiros de elenco, pois sao maravilhosos tambem.xau xauuu bjaooooooooo a todos vcs……..ate a proxima!!!!!!!!!!!!!!!! OBRIGADO POR EXISTIREM………..

  • Não adianta tapar o sol com a peneira é a realidade.

  • Realmente é o Brasil infelismente.

    parabens Wanger Moura…

  • Cláudia Brandão
    10/04/2011 13:24

    Wagenr Moura, obrigada por você existir!! Você está maravilhoso nesse filme, assim como no primeiro.

  • vanderson alves de sousa
    21/03/2011 22:56

    parabens Wanger Moura… vc mais uma vez mostrou o quanto é um bom ator..
    gosto muito dos seus trabalhos.. continue assim..e parabens a toda equipe do filme!
    feliz pascoa a todos.. e mais uma vez parabens Wagner Moura…sou seu fãa..! abraços.

  • J. Eduardo
    28/02/2011 23:42

    Sempre acreditei no cinema nacional com seus ótimos produtores, roteiristas, artistas, etc… Mesmo não tendo os recursos e incentivos utilizados nas megas produções americanas, megas em efeitos, mas sem conteúdo, pois p/ se destacarem sobram explosões, figurinos e demais exageros, compensando assim a falta de talento que nos sobra. Parabéns pela coragem de utilizar uma linguagem tão explícita e direta, pois causou um desconforto p/ a nossa sociedade, retratando uma realidade nua e crua onde nós brasileiros somos coniventes, porque aceitamos sem nos prontificarmos a tomar uma atitude em detrimento do respeito e dignidade que merecemos ter. Pagamos muito alto por estas atrocidades sem ao mesmo exigirmos atitudes e soluções simples dos nossos governantes, pois se através dos votos nós damos o poder p/ estes aproveitadores sem escrúpulos e caráter, podemos também utilizarmos esta força p/ exigirmos nosso direitos.
    Continuem nos enriquecendo c/ estas abordagens, pois um dia acredito que o povo brasileiro irá ocupar seu espaço como uma nação não somente conhecida pela alegria e espontaneidade, mas sim por ser um povo respeitado e valorizado pelo seu conteúdo e dignidade.

  • FLAVIO JOSE M. DE CARVALHO
    22/02/2011 8:48

    SOCORRO (SP) 22/02/2011
    SOMENTE HOJE PUDE ASSITIR A GRANDE OBRA DO CINEMA NACIONAL, FICO MUITISSIMO ORGULHOSO
    DE SABER QUE ESTA PELICULA E 100% NACIONAL. POIS CRESCI VENDO SO PORCARIAS COMO PORNO
    CHANCHADAS E DE AGUMAS JOIAS QUE APARECIAM DE VEZ ENQUANDO;ACHO EU QUE SE O NOSSO
    CINEMA TOMAR ESTE CAMINHO SERIO DE BONS ROTEIRISTAS, DIRETORES,ELENCO,PROTAGONISTA,
    ARGUMENTO SERIO E OTIMOS E É CLARO DE PRODUTORES NIGUEM SEGURA NOSSO CINEMA.
    TROPA DE ELITE TEM TUDO QUE UM APRECIADOR DE OTIMOS FIME TEM, ESTOU MUITO FELIS DE SABER
    QUE HOJE POSSO ASSISTIR UM FILME OTIMO SEM ME PREOCUPAR QUE O PROTAGONISTA SE CHAMA JHONE OU BRAD, POIS O NOME DELE E WAGNER MOURA ESTE E O CARA ESTE E O TALENTO EM PESSOA ESTE E O
    BRASILEIRO DE NOSSAS TELAS E QUE O FUTURO SEJE GENEROSO COM O NOSSO CINEMA.
    E EM QUESTÃO DO ARGUMENTO; NADA ALEM DA VERDADE NADA ALEM DE NOSSA REALIDADE POLITICA.
    PARABENS A TODOS DESDE OS RODUTORES ELENCO CONTRA REGRA FOTOGRAFIA SOM FIGURINO
    DIREÇÃO MONTAGEM E TUDO MAIS P A R A B E N S DE SEU FÃ FLAVIO JOSE MARQUES DE CARVALHO

  • Luciene Assunção
    03/01/2011 23:46

    O filme é bom, mas dentro do meu ponto de vista nada demais. Foi ajudado pela mídia portanto a grande venda. Tem cenas que efetivamente lembram filmes policiais americanos, como o surgimento de um helicóptero de uma hora para outra em um dos morros, o que compromete a criatividade do diretor. Teve duas cenas que a impressão que eu tive foi que ou o diretor estava sem saco ou que achava que a gente não precisava de coisa mais elaborada, alias vejo isso também em novela se outros filmes, uma delas foi a forma que o Mathias morre, dando as costas para o inimigo, foi demais, outra a jornalista que também morre, conversando com o dono do jornal no local do crime, evidentemente que ele poderia criar outra situação. Se eles tem que morrer poderia ser de outra forma.
    Mas enfim, está na mídia….

  • parabens wagner moura e´muito bom saber que tem pessoas com gosto para filmes como voce.ainda nao assiste ,o 2 mais imgino como ficou.lindo .um abraço e feliz natal pra voce e sua familia.

  • QUE FILME BOSTA!

  • eu achei o maximo este tropa 2 é show este filme ficou melhor do que o outro está de nota100000000

  • Caveirão 2 – O retorno.

    Enquanto o primeiro filme apela para as cenas de violência, desperdiça o potencial crítico da película em uma discussão muito rasa sobre o financiamento (real) do tráfico pela classe média e explora muito pouco o intimo de cada personagem, a continuação aumenta a carga dramática, melhora as cenas de ação, aprofunda as relações humanas e propõe uma discussão política mais ampla e sustentável do que no primeiro. Neste segundo filme o diretor consegue transferir o problema da esfera da violência para o meio político.

    No primeiro filme, Capitão Nascimento sobe a favela para limpar a sujeira que os playboizinhos fazem. Neste segundo ele se pergunta a quem realmente a seu trabalho favorece e a quais interesses ele está servindo. Essa dúvida não vai apenas pairar sobre a cabeça do personagem mas de todos (ou pelo menos assim deveria) que veem o filme.

    crítica completa em:
    http://amahet.blogspot.com/2010/11/tropa-de-elite-2-o-inimigo-agora-e.html

  • Sylvia Regina
    18/11/2010 10:56

    Com certeza, se este filme fosse visto antes das eleições, os votos nulos e brancos iriam assolar nosso país.
    Eu, seria uma que não votaria em ninguém.
    Mas como a máfia corrupta, já sabia que isso poderia acontecer, segurou o lançamento do filme pra pós eleições e o sistema novamente ganha!!!!!!!!!!!

  • Maximiniano da Silva
    16/11/2010 13:03

    Sem dúvidas, um grande filme; mostra além da violência física, a pior que é a violência moral e psicológica.
    Nascimento passa por situações que muitos tem desejo de realizar…
    como entrar numa “sujeira” para tentar limpar e beneficiar toda uma sociedade; porém, o que assistimos é o que é… pois não adianta 1 tentar limpar e 9 sujarem, e ainda mais, impedirem esse 1 de fazer a sua parte.
    Antes a violência policial frente aos bandidos… do que os bandidos frente a sociedade; destartes, vemos que os bandidos, sem cerimônia alguma, são os nossos parlamentares.
    Então… como mudar isso se o “sistema” se restitui?
    São 3 pessoas só….
    Pai, Filho e Espírito Santo…. e se bobiar ainda vai precisar do Amém!

  • Marcante, surpreendente e ousado. O filme retrada a realidade camuflada pelo dinheiro que o governo gasta com a publicidade da mentira, toda essa podridão do sistema que mantém esses escrementos sociais no poder precisa vir a tona e é uma pena que boa parte das pessoas que conheço e que assistiram o filme não conseguiram entender a mensagem explicita da realidade do nosso país, exposta de forma tão clara no filme, as pessoas querem ver muito sangue e violencia na tela, e isso é o reflexo do nível cultural da maioria das pessoas da nossa pátria.

  • Eu adorei esse filme porque retrata a dura realidade do Rio de Janeiro e do Brasil inteiro.
    O filme fala de um policial que trabalha para o BOPE o Tenente Coronel quer desmascarar a milicia fazendo justiça atraves do BOPE comandando mais policiais de pois de ser despedido, ele vouta com mais raiva e destruindo o trafico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro.

  • O cenário do filme foi abrangente, culminando com Palácio do Planalto. O filme demonstra que o diretor não se importa somente com as maselas das favelas cariocas, vislumbra um papel que poderia facilmente ser desempenhado por qualquer um espectador desse mesmo filme. Por outro lado provou que apesar de toda as dificuldades encontradas por Nascimento ao longo da trama sempre haverá uma esperança, sendo fundamental para o enriquecimento do filme a criação do personagem Fraga cujo o vínculo com o Tenente Coronel transcede o papel de marido de sua ex-mulher. Por isso o fime da gostinho de quero mais e parabenizo o Padilha, eperançoso que utilize o espaço da CPI criada para que o Ten Cor Nascimento seja lançado a Deuputado Federal. aguardando

  • Janaína Rodrigues
    24/10/2010 2:37

    O filme com toda a certeza mostra a realidade não só do Rio de Janeiro mas de todo o Brasil, onde corruptos de colarinho branco manejam um sistema totalmente ao seu favor e usam nós brasileiros como “marionetes” para conseguirem o que querem e o pior de tudo e que todos nós temos culpa pois é com a nossa ajuda que o sistema se alimenta fica forte para continuar as práticas desonestas comprometendo assim o porvir de todos os brasileiros..

  • Walderique Oliveira
    20/10/2010 0:19

    Brilhante abordagem. Apesar de sempre exigirmos mais e mais do potencial de nossos produtores, Tropa de Elite 2 retrata o amadurecimento do cinema brasileiro – capaz de construir uma grande produção com o mínimo de recursos.

    Viva o cinema brasileiro

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