Curtindo a vida adoidado é um dos maiores clássicos da comédia dos anos 80

25 Comédias dos Anos 80 Que Você DEVE Assistir!

Muita gente teima em dizer que não existia limite para o humor nos anos 80… e pensando bem, não existia muito mesmo. Mas o mais importante é que isso resultou em um monte de comédias que se tornaram clássicos do cinema e do gênero. Não é à toa que, ainda hoje, muitas pessoas buscam por filmes de comédia dos anos 80.

Tem policial, tem romance, tem aventura, terror e até uma dose ou outra de libertinagem, mas, sobre tudo isso, existia o riso. E nesses casos, muitas risadas, personagens que nunca mais saíram do imaginário coletivo e fizeram uma década que pode ser conhecida como uma das mais engraçadas do cinema.

Confira então 25 comédias que marcaram os anos 80* e até hoje são referências para gerações e gerações de cinéfilos e amantes de uma boa gargalhada.

*sem qualquer tipo de ordem, nem lançamento, nem gosto, nem nada. Só um atrás do outro.

Vamos aos filmes de comédia dos anos 80?

Curtindo a Vida Adoidado

(“Ferrys Bueller´s Day Off”, 1986, dir. John Hughes)

Quarto filme do diretor que delimitou o que foram as comédias jovens dos anos 80. Mostra Matthew Broderick no papel de Ferrys Bueller, um jovem que decide faltar um dia na escola e aproveitar a vida na companhia de sua namorada e do melhor amigo. Um daqueles filmes onde cada cena ou situação se tornaram clássicas e referências a tudo que veio depois.

Gatinhas e Gatões

(“Sixteen Candles”, 1984, dir. John Hughes)

Depois do sucesso no roteiro de Férias Frustradas, Hughes se aventura na direção e o resultado é uma comédia sutil, inteligente e que é um dos retratos mais deliciosos de uma geração com todas suas excentricidades e estereótipos. Fora, ainda ter entregado ao público a namoradinha dos anos 80, Molly Ringwald.

Um Príncipe em Nova York

(“Coming to America”, 1988, dir. John Landis)

De um lado, John Landis, já naquele momento diretor de clássicos como “Um Lobisomem Americano em Londres” (que tem um humor deliciosamente escondido em meio ao terror), Irmãos Cara de Pau, Clube dos Cafajestes, Três Amigos! e até famoso clipe da música Thriller, de Michael Jackson. Do outro Eddie Murphy, que já tinha trabalhado com Landis em Trocando as Bolas (1983), mas vinha de sucessos como dois Um Tira da Pesada e O Rapto do Menino Dourado. Um combinação que só poderia dar certo, e deu, já que até hoje Um Príncipe em Nova York, com seu humor inteligente e crítica sagaz é lembrado por muitos como um do melhores de sua época.

Os Caça-Fantasmas

(“Os Caça-Fantasmas”, 1984, dir. Ivan Reitman)

E se existe um exemplo perfeito de como combinar uma história de ficção-científica com comédia, talvez o maior exemplo seja Os Caça-Fantasma. No elenco, Bill Murray e Dan Aykroyd talvez sejam duas das caras mais conhecidas e queridas dos anos 80, o resultado é uma diversão incrível e que é praticamente um divisor de águas do cinema.

Trocando as Bolas

(“Trading Places”, 1983, dir. John Landis)

E falando em Landis, Murphy e Aykroyd, Trocando as Bolas junta os três em uma comédia divertidíssima sobre um ricaço e um mendigo que acabam trocando de lugar. O resultados são muitos risos e a impressão de que nos anos 80 até a mais escrachada das comédias tentava criticar ou analisar a sociedade ao seu redor.

Picardias Estudantis

(“Fast Times at Ridgemont High, 1982, dir. Amy Heckerling)

Enquanto Hughes olhava para a juventude dos anos 80 com delicadeza e sensibilidade, em 1982, Cameron Crowe emplacava seu primeiro roteiro em Hollywood mostrando que o que valia mesmo nas escolas americanas era sexo, drogas, rock´n roll, gravidez indesejada, sonhos molhados, masturbação e muita loucura. Destaque para a presença do já clássico Jeff Spicoli de Sean Penn (seu primeiro grande papel no cinema) e de Phoepe Cates, que se torna talvez a outra “namoradinha dos anos 80” com Molly Ringwald.

Comédia dos Anos 80: Picardias Estudantis

Férias Frustradas

(“National Lampoon´s Vacation, 1983, dir. Harold Ramis)

Escrito por John Hughes e dirigido por um dos Caça-Fantasmas (Harold Ramis), ainda trazia Chevy Chase fazendo aquilo que mais sabe fazer, ser cínico e achar que é galã de Hollywood. Duas qualidades que o colocaram como um dos principais comediantes da década. Até hoje ainda serve de guia para tudo que poder dar errado em uma férias em família.

Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu

(“Airplane”, 1980, dir. Jim Abrahams, David e Jerry Zucker)

Esqueça tudo que você leu aqui sobre comédia, Apertem os Cintos… praticamente cria um gênero onde o caos, a referência a outras obras e a cara de pau de tentar rir de absolutamente qualquer coisa. Um filme tão cheio de camadas de piadas, que muito provavelmente ainda é possível hoje descobrir alguma escondida por trás de alguma cena.

Mulher Nota 1000

(“Weird Science”, 1985, dir. John Hughes)

Hughes discute o sonho de qualquer adolescente: criar uma super mulher só para ele. É lógico que isso dá errado, mas a festa que fecha o filme pode ser considerada a mais insana e maluca que o cinema já viu, sem contar a curiosa presença de Robert Downey (ainda sem o Jr.) em começo de carreira, Bill Paxton como divertido personagem Chet e Kelly LeBrock mais ainda catapultada a musa dos anos 80.

Antes Só do que Mal-Acompanhado

(“Planes, Trains & Automobiles”, 1987, John Hughes)

Enquanto Steve Martin em John Candy em 1987 já eram dois dos comediantes mais conhecidos do cinema e da TV, John Hughes deixa os problemas adolescentes de lado e embarca nessa comédia com uma pitada de horror, afinal, o que esse cara sofre enquanto viaja com esse seu inesperado companheiro de estrada é digno de filme de terror.

Calma que ainda tem muitas comédias dos anos 80…

Os Fantasmas se Divertem

(“Beetlejuice”, 1988, dir. Tim Burton)

Em 1988, depois de dirigir As Grandes Aventuras de Pee-Wee, Tim Burton já poderia ser considerado um diretor esquisito, mas quando encontra com Michael Keaton e seu “Beetlejuice”, toda essa maluquice chega a níveis incríveis e fazem com que isso se torne a grande característica do cineasta. Mas o melhor é parar de falar do filme antes que eu repita “Beetlejuice” pela terceira vez.

Um Tira da Pesada

(“Beverly Hills Cop”, 1984, dir. Martin Brest)

Vindo diretamente do Saturday Night Live, Eddie Murphy tem o que talvez seja seu primeiro voo solo, onde seu nome surgia no cartaz único e enorme. E não para pouco, o filme é ao mesmo tempo um policial competente e deixa Murphy ser o policial maluco de Detroit que coloca Los Angeles do avesso.

A Princesa Prometida

(“The Prince Bride”, 1987, dir. Rob Reiner)

Em 1987, Rob Reiner vinha de dois sucessos (Isto é Spinal Tap e Conta Comigo), e A Princesa Prometida é um projeto que só acontece graças a uma Hollywood que acredita em um cineasta. Do contrário, muito provavelmente esse misto de história medieval, com princesa sendo resgatada, vilão mau e herói cavalgando em seu corcel branco, talvez não ganhasse vida, principalmente, pois “A Princesa Prometida” parece estar meio com o saco cheio desse “esquemão” e cavalga por ele através de um sarcasmo divertidíssimo.

De Volta Para o Futuro

(“Back to The Future”, 1985, dir. Robert Zemeckis)

Assim como Um Tira da Pesada, De Volta Para o Futuro se escora em outro gênero, mas dessa vez para criar o que talvez seja um dos filmes mais importantes da história do cinema. Sim, sem exagero, a aventura do jovem Marty McFly e de seu amigo cientista Doc Brown serviram de inspiração para uma geração inteira e ainda reverbera nos dias de hoje.

Quero Ser Grande

(“Big”, 1988, dir. Penny Marshall)

Depois de desejar em um parque de diversão que queria ser grande e acordar no dia seguinte no corpo de um adulto, Tom Hanks e Quero Ser Grande criaram uma das fábulas mais sensíveis, bonitas e simpáticas do gênero.

Três Amigos!

(“Three Amigos!”, 1986, dir. John Landis)

Pegue Sete Homens e um Destino e substitua os pistoleiros por três atores canastrões e meio falidos vividos por Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short, inclua ainda eles não saberem se estão em uma situação real ou apenas interpretando esses pistoleiros. Está ai a fórmula para uma das comédias mais impagáveis da década.

Assassinato por Encomenda

(“Fletch”, 1985, dir. Michael Ritchie)

Chevy Chase foi um dos maiores comediantes da década de oitenta e parte dessa fama se fez, justamente, nessa mistura de comédia com filme de mistério onde ele pode colocar em cena o cinismo que sempre marcou seus personagens. Assassinato por Encomenda e Chase levam a sério esse filme como se fosse um noir denso, o resultado é uma comédia divertida até o último disfarce do personagem.

A Última Festa de Solteiro

(“Bachelor Party”, 1984, dir. Neal Israel)

Em 1984 tudo era bem diferente, não melhor ou melhor, apenas diferente. E A Última Festa de Solteiro é a prova de até onde o cinema poderia ir em termos de uma comédia escrachada sobre uma despedida de solteiro onde vale tudo. Tudo mesmo, tem cachorro quente de pênis, um burro… bom só isso já é suficiente para mostrar até onde Tom Hanks e essa divertida comédia conseguem ir.

Comédia dos Anos 80: Despedida de Solteiro

Corra Que A Polícia Vem Aí!

(“The Naked Gun: Form the Files of Police Squad”, 1988, dir. David Zucker)

Estando todos envolvidos em Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu e na sequência da série de TV que só durou seis capítulos, Police Squad, David e Jerry Zucker e Jim Abrahams criaram o modelo de sátira que o cinema usa até hoje. Mas em certos momentos isso vai além do “modelo” e Corra Que a Polícia Vem Aí! é um desses momentos, com Leslie Nielsen se tornando o que para muitos é o “rei das sátiras”. Sobre a história, não importa, o que importa são as risadas.

Estamos quase chegando ao fim…

Cegos, Surdos e Loucos

(“See No Evil, Heard no Evil”, 1989, dir. Arthur Miller)

Richard Pryor e Gene Wilder são um cego e um surdo que testemunha um assassinato em que, na verdade um não viu e o outro não ouviu nada, o que os coloca em uma corrida completamente maluca para salvarem suas vidas. Dois dos maiores comediantes do cinema juntos em um filme impagável.

Isto é Spinal Tap

(“This Is Spinal Tap”, 1984, dir. Rob Reiner)

Istó é Spinal Tap é um documentário de mentira (“mockumentary”), mas é tão mentiroso que chega a ser verdadeiro. A banda mais alta da Inglaterra é um exemplo real daquilo que, na verdade, sempre foi uma mentira. Complicado, mas imperdível e o pai de um gênero que hoje tomou de assalto a cultura pop com séries como The Office.

Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro

(“When Harry Met Sally…”, 1989, dir. Rob Reiner)

Escrito por Nora Ephron, que depois se tornaria uma especialista no gênero, aqui, praticamente define os limites do que é uma comédia romântica adulta. Com Billy Cristal e Meg Ryan vivendo um casal que demora anos para descobrirem que são apaixonados. O filme é tão cheio de momentos inesquecíveis e inteligentes que é uma pena que todo mundo só conheça aquele do orgasmo na cafeteria.

SOS – Tem um Louco Solto no Espaço

(“Spaceball”, 1987, dir. Mel Brooks)

Mel Brooks foi um dos maiores gênios da comédia. Não só no cinema como em todo lugar que ele se propusesse a trabalhar. Aqui, brinca com Star Wars e não deixa nada passar. Sua referências são de uma acidez esquisita e que nos faz pensar no quanto algo tão simples, mas feito de modo tão poderoso possa funcionar tão bem.

Os Goonies

(“The Goonies”, 1985, Richard Donner)

Talvez Goonies seja mais uma aventura do que uma comédia, mas pouco importa, não existe lista de “melhores dos anos 80” sem Os Goonies, seja do que ela trate.

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4 Comentários. Deixe novo

  • Gosto também de filmes de comédia. Quem quiser marcar um encontro comigo e conversar sobre isso, pode escrever pro meu e-mail. Meu nome é Anderson e moro no centro de São Bernardo do Campo que é uma das cidades da região do ABC Paulista.

    MEU E-MAIL: andersonandreossantos1979@outlook.com

    ABRAÇO ANDERSON!

  • Filipe Costa
    09/01/2018 2:49

    Ah, os anos 80…♥

  • Vinicius Carlos Vieira
    02/07/2017 22:53

    Oi Thiago, tudo bem?
    Então, se colocássemos mais esses dois filmes, ai seriam “27 Comédias…”, e nosso numerologista falou que tinha que ser “25”…
    Abraços!

  • Thiago Dias Trindade
    27/06/2017 12:41

    faltou colocar aí: Olha quem está falando? Três solteirões e um bebê, mudança de hábito. Abraço!

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