Leigh Whannell deve dirigir remake de Homem-Invisível


Ao que tudo indica, o “Dark Universe” da Universal subiu mesmo no telhado. A nova notícia agora é que Leigh Whannell, que recentemente chegou sob os holofotes com seu filme “Upgrade”, será o novo diretor de Homem-Invisível. Mais recentemente o filme tinha até atrelado ao elenco o astro Johnny Depp, mas aparentemente nem isso irá continuar.

Falando um pouco de Leigh Whannell, talvez você não esteja ligando o nome à pessoa, mas o agora diretor esteve acorrentado em um banheiro em Jogos Mortais e depois caçou fantasmas em Sobrenatural. Seu primeiro crédito na direção, antes do sucesso Upgrade, foi, justamente, Sobrenatural: A Origem.

Já Para quem não se lembra do “Dark Universe”, ele começou com o atrapalhado A Múmia, aquele com o Tom Cruise correndo por aí e que era o ponta-pé inicial para um universo compartilhado onde os grandes monstros clássicos da Universal iriam ganhar novas versões (na verdade começou com um novo Drácula, mas ninguém quer lembrar disso). O projeto estava tão certo que tinha até foto do elenco dos próximos filmes, com Depp divulgando o Homem-Invisível e Javier Barden, que estaria em A Noive de Frankestein (tudo isso está no site oficial)

O novo Homem-Invisível, comandado por Whanell, ainda seria produzido pela Blumhouse Productions, casa de sucessos recentes como Corra!, Halloween, Atividade Paranormal, e A Morte te Dá Parabéns. Ainda de acordo com a Variety, a ideia da Universal seria continuar com o “Dark Universe”, mas agora com a “colaboração de diretores que tenham diferentes perspectivas para cada personagem”.

“Através da história do cinema, os monstros clássicos da Universal se reinventaram a partir do olhar de cada novo cineasta que trouxe esses personagem à vida”, afirmou a Universal em um comunicando oficial, e completou com o último prego no caixão desse universo compartilhado: “Estamos empolgados com a possibilidade de uma aproximação mais individualizada para esse retorno às telas, isso, comandado por criadores que tem histórias apaixonantes para contar a todos”.

É lógico que o sucesso desse Homem-Invisível da Blumhouse e de Whannell pode facilmente fazer com que a estratégia mude mais uma vez e um universo compartilhado volte a ser discutido, mas o que importa para agora é que a Universal não forçará mais a barra na necessidade disso acontecer.

A Universal ainda deixou os fãs mais empolgados ao afirmar que, tanto o Homem Invisível, quanto os remakes vindouros, serão todos “enraizados no terror, sem restrição de orçamento, tom e censura, possibilitando diferentes interpretações da origens desses personagens clássicos pensando sempre em uma nova geração de fãs”.

E isso é uma ótima notícia, já que o próprio Homem-Invisível nunca foi uma “história clássica”, mas sempre o retrato da transformação de um personagem em alguém que beira o vilão, com seu novo poder destruindo sua estabilidade moral. Isso acontece tanto na história original de H.G. Wells, quanto no filme original de 1933, com Claude Rains, sem esquecer, é claro do subestimado O Homem Sem Sombra, de 2000, dirigido por Paul Verhoeven e com Kevin Bacon no papel principal.

Não deixe de conferir o especial “O Que É o Dark Universe?”

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